terça-feira, 5 de outubro de 2010

O tempo cura tudo?

O tempo passou e estava tão habituada a gostar de ti qe já nem punha isso em causa. Já nem me questionava sobre se realmente gostaria ou não de ti. Já nem dava espaço a mim mesma para poder reflectir sobre o qe sentia ou deixava de sentir.

Hoje quando te vi as certezas foram poucas. Aliás, certeza certeza só houve uma: É qe, de facto, eu já não gosto assim tanto de ti. Não sei seqer se ainda gosto sabias?
 
 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

hoje.


Acordo mal-humorada.
Abro a janela.
O céu está de cara feia e o brilho do sol ofusca-me o olhar, ainda meio fechado, meio ensonado.
Saio do quarto descalça e caminho sorrateiramente, tentando passar despercebida.
Tomo um longo banho e visto a melhor roupa que tenho no armário. Hoje quero brilhar!
Olho-me ao espelho e faço os possíveis para sorrir.
Saio de
casa.
Afinal não está assim tão mau tempo.
Olho o céu, que agora me sorri, e o sol que resplandece destemido.
Pego no mp3 e ponho a musica alta.
Caminho olhando em frente!
Passo casas, passo ruas, estradas e mares.
E continuo a caminhar.
Passo rios, pontes e oceanos.
E continuo a caminhar.
Não estou simplesmente cansada.
Estou exausta.
Vejo o sol virar lua.
Mas não paro.
Quero encontrar o lugar ideal para mim!
Continuo a viagem.
Sinto que estou as voltas num labirinto e que já passei por ali.
Está escuro.
O medo apodera-se de mim e não me deixa continuar.
Então, sento-me num banco de madeira que se atravessa no meu caminho.
Os meus pés não chegam ao chão.
Reparo que o mundo é demasiado grande e eu demasiado pequena para o superar.
Como não encontrei o meu lugar, ponho-me a pensar.
Não existe lugar ideal onde possa estar.
Basta estar contigo!

porque te tornaste num grande amigo, e hoje, como sempre , estiveste do meu lado. Não foi preciso estares pessoalmente bastou as tuas palavras, sentir a segurança e saber que sempre te vou ter quando precisar!
Obrigada pela amizade.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Meus braços chamam por ti, eles gostam de ti, eles gostam de ti por perto.
Vem, abraça-me com aquele jeitinho, abraça-me forte!
Diz que me adoras, diz baixinho!
Faz sentir aquele aconchego no coração, faz sentir aquele arrepio na pele, deixas-me a espinha quebradiça de palavras bonitas, deixas-me o olhar envergonhado e único (...)
Meu refúgio, és parte de mim, mesmo!

O sol incidia na minha cara, parecias tu. Tão bonito, brilha como os teus olhos a olhar os meus. Sentir-te (...)

terça-feira, 18 de dezembro de 2007



Ás vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o qe mais qeremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar ..


Ás vezes é preciso esperar qe o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, dizer tudo o qe se tem a dizer, não ter medo de dizer não ..

Ás vezes é preciso partir antes do tempo, dizer aqilo qe menos se qe qer dizer, arrumar a cabeca a limpar a alma e prepara-la para um futuro incerto, acreditar qe esse futuro já está perto .. Pensar qe o tempo está a nosso favor, qe a vontade de mudar é smp mais forte .. É preciso aprender qe tudo tem o seu tempo e qe esse tempo tem smp um fim ..


Ás vezes mais vale desistir qe insistir, esqecer do qe querer, arrumar do qe cultivar, ..


Ás vezes é preciso mudar o qe não tem solucão e deitar tudo a baixo para voltar a construir do zero e bater com a porta, apanhar o último comboio sem olhar para trás, esqecer a voz, o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esqecer tudo ..


Ás vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não pedir nem dar, sair pela porta da frente sem a fechar, partir para outro mundo, para outro lugar,

mesmo qando o qe mais qeremos é ficar !

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

<3









O que nos faz mais falta nao é isto nem aquilo que sabemos o que é.
O que faz falta é o amor que nao se sabe. Estranha é a nossa condição, a vida que nos acompanha e que de repente, nos deixa.
E quanto mais amamos, menos sabemos da palavra amor, o que faz falta, no amor, tudo nos faz falta. Sabe-se la o amor. E sem ele nada ha. Tudo preenche, tudo ocupa.
E o sexo? o sexo é o caos, é o abismo para onde nos atiramos agarrados por cordas apertadas que não queremos desatar. Em principio nada tem a ver com o amor. O sexo pode ser o inverso do amor. o sexo mete respeito, assusta!
No amor, nao há principio nem fim, nem nada que procurar.
Confunde se muitas vezes o sexo e o amor, porque ambos surgem de faltas, de ausências, só que tão diferentes como o corpo é da alma.
~Pedro Paixão in
«Casa comigo em AGOSTO»,
"os corações tambem se gastam"

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Um dia tinha de ser

Agora nao vou mais fazer contas de cabeça para saber a que horas voltas ou daqui a quanto tempo te vais embora outra vez - Foi esta a frase que eu inventei para dizer que nao espero mais por ti Pedro.Custa-me ir embora mas tem mesmo de ser.

Desculpa, desculpa, adeus e desculpa. Podia continuar mas ia acabar por dizer que gosto muito de ti, tu ias continuar com as eternas duas horas em que entras e sais da minha vida como um relâmpago. E eu ia continuar à tua espera, porque sei que no fundo sempre voltas.

É sempre assim, e apesar de momentos em que acho que te conheço como a palma da minha mão e outros em que penso que se te vir na rua não te reconheço, uma coisa sei sempre, que vais, e que voltas. Não importa quanto tempo demora essa tua chegada, ou quantas horas demora depois a tua partida. O que interessa é que voltas, e isso é o suficiente para eu continuar à tua espera, continuar a dizer o quanto gosto de ti, a achar que é possivel, continuar a acreditar, continuar a viver de recordações, de sentimentos, momentos e sorrisos.

Ou pelo menos, era.
Porque agora já estou farta desta espera e do adeus que depois tenho de dizer quando decides partir, novamente, com todas aquelas tuas desculpas já gastas e aquelas palavras tão velhas, tão sujas, que teimas sempre em dizer. Agora já inventei a frase para dizer que quando voltares, já não estou aqui à tua espera, com o eterno sorriso que sempre te dei. Já inventei a frase para dizer que não espero mais por ti.

Desculpa, um dia tinha de ser.

E se não escolheste tu, escolhi eu.

Não por ti, não por mim, por nós.

Escolhi, e o dia é hoje.

quarta-feira, 18 de julho de 2007


Eu ja ri até me doer a barriga.


Ja' nadei até perder o folego.

Ja' chorei até adormecer.

Ja' me queimei a brincar com velas.

Ja' falei com o espelho.

Ja' quis ser medica, professora e bailarina.

Ja' me escondi atrás das cortinas e esqueci-me dos pés de fora.

Ja' fiz tudo e nada por alguem.

Ja' me arrependi e não pude voltar atrás.

Ja' apanhei banhos de chuva.

Ja' construí castelos na areia.

Ja' corri descalça na relva.

Ja' ouvi tudo e mais alguma coisa.

Ja' fiz confissoes antes de adormecer.

Ja' confundi sentimentos e ja' andei pelo caminho errado.

Ja' chorei a ouvir musica e ja' ri em alto e bom som.

Ja' disse disparates.

Ja' meti os pés pelas maos e ja' corei até ficar vermelha.

Ja' fiz promessas eternas.

Ja' chorei sentada no chao.

Ja' fugi de casa para sempre, e voltei no instante a seguir.

Ja' saí para andar sem rumo.

Ja' corri para nao deixar alguem a chorar.

Ja' fiquei sozinha no meio de mil pessoas e ja' senti falta de uma só.

Ja' me magoei para não magoar outros.

Ja' corri meio mundo para estar com alguem.

Ja' cometi erros e aprendi com eles.

Ja' fiz pessoas sofrer sem querer.

Ja' ouvi elogios.

Ja' vi o por-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.

Ja' olhei o Mundo de cima e mesmo assim nao encontrei o meu lugar.

Ja' tive medo do escuro.

Ja' vi o arco iris mesmo por cima de mim.

Ja' tremi de nervos.

Ja' sonhei com principes e princesas.

Ja' acordei a meio da noite e fiquei com medo de me levantar.

Ja' gritei de felicidade.

Ja' abracei mais que uma pessoa ao mesmo tempo.

Ja' me apaixonei e achei que era para sempre.

Ja' me deitei de madrugada e vi a Lua virar Sol ...